segunda-feira, 27 de abril de 2009

Deus sabe o que faz

Conservemos em nossa lembrança tudo o que nos dá esperança.

Reconhecemos aqueles que nos instruem e nos orientam, mas não quer dizer que temos que concordar com aquilo que pregam contra a Bíblia, como se o que dissessem viesse a substituir o que a Bíblia ensina. Ninguém, nem mesmo anjos ou profetas, apóstolos ou bispos, mestres ou homens comuns tem maior valor do que aquilo que as sagradas escrituras revelam. Elas são e sempre serão nossa única norma de conduta e de fé. São as escrituras que revelam os princípios para a eterna redenção e são elas que testificam do Senhor Jesus, o caminho, a verdade e a vida.

Graças a Deus, que o que temos na casa do Senhor é mais do que nossa Bíblia e nossa Harpa. temos uma história de vida. São anos de caminhada, de dificuldades comuns e de bênçãos. Momentos que marcaram nossas vidas, que serviram como instrumentos do Senhor para nos fazer perceber e reconhecer o que somos – precisamos ser eternos dependentes do amor e da graça do Senhor Jesus. É verdade que muitas barreiras se levantaram e que o Senhor pôde revelar mais de sua vontade por meio de cada uma delas. As bênçãos alcançadas não devem ofuscar nossos olhos, levando-nos a amar mais as bênçãos do que aquele que nos abençoou. Sabemos que sua obra em nossas vidas não terminou. Na verdade, a obra que um dia começou, temos certeza que há de completar até o dia do Senhor Jesus Cristo.

Na Igreja estão muitas pessoas. Pessoas diferentes, mas tementes a Deus. Pessoas que apesar das pedradas, aprenderam que somente no Senhor temos garantida nossa redenção. Nossas obras devem ser fruto da fé que Ele nos deu gratuitamente, devem corresponder como atitudes de gratidão pelo amor com que o Deus de Jacó nos amou. Jamais nossas ações ou atitudes poderão ser confundidas como meios de garantir nossa remissão ou nossa salvação. Isto seria uma afronta a obra de Cristo, ao seu sacrifício.

Convivemos com pessoas singulares, até porque ninguém é igual a ninguém mesmo. Sim, muitas pessoas que amamos permanecem, outras se desviaram, deixaram o Senhor. Devemos, sobretudo, ser pessoas simples que amam a Palavra de Deus, acima da palavra dos homens. Pessoas que imitam a fé, sem confundir ações humanas, opostas ao que a Bíblia ensina, com ações de fé. As obras da carne são nossas adversárias, são contrárias à vontade do Senhor e delas devemos sempre nos afastar. Nunca servem de modelo para nada e para ninguém. Devem ser descartadas. Quanto a elas, devemos nos considerar mortos, mas quanto à vontade do Senhor, vivos por meio de Cristo. Se vivemos, devemos viver para Deus, não para uma vida desregrada e dominada pelo pecado. Nunca devemos nos esquecer que estamos numa guerra contra as obras da carne, contra tudo aquilo que peleja ou se opõe a nossa comunhão genuína com DEUS.

Mas a Palavra da Verdade, o Verbo Vivo, o Autor e Consumador de nossa Fé, Jesus Cristo sempre estará pronto a nos ajudar na luta contra o pecado. Sua misericórdia e seu amor, certamente, são as causas de não sermos destruídos por nossas próprias vontades, por nossos próprios desejos. Jesus é a certeza de nossa salvação, de nossa remissão, de nossa redenção. Nele, podemos esperar, nele podemos descansar. Claro que nem tudo acontece do jeito que queremos. Nossas visões podem estar distorcidas ou mesmo obscurecidas por nossos temores, nossos anseios, nossas vontades. Até mesmo, bênçãos podem nos querer confundir, tirando nossos olhos de quem realmente deveriam estar.

Nossas vidas permanecem nas mãos do Senhor, principalmente, porque estão, como marcas de cravos, em suas mãos. Seu sangue nos garantiu convicta esperança (fé), e por ela, os santos viverão. A Palavra do Senhor nos ensina que não devemos nos envergonhar “do evangelho de Cristo, pois é o PODER DE DEUS para salvação de todo aquele que crê; porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: mas o justo viverá da fé.”

Pedimos a Deus que Ele nos auxilie a guardar nossos corações de toda calúnia, de toda amarga afirmação. Não somos tolos em não reconhecer e saber que o nosso Deus utiliza qualquer situação e circunstância para nos instruir, nos admoestar, nos castigar, nos repreender. Mas também usa as mesmas situações para nos edificar e para nos dirigir. Medite na situação criada pelo Profeta Jonas. A libertação dos marinheiros que estavam no barco com o profeta, encontrava-se em retirá-lo daquele barco. Mesmo sendo um vaso do Senhor, sua permanência ali não iria trazer benefícios para os navegantes. A libertação da opressão veio quando lançaram-no ao mar. É claro que os propósitos de Deus eram maiores do que se esperava. Deus se revelou por meio de Jonas aos marinheiros, demonstrando seu poder e sua autoridade sobre tudo, mas recolocou Jonas no caminho que queria, isto é, em direção à propagação de sua Palavra, palavra que traria a salvação para milhares de pessoas na cidade de Nínive.

É estranho, mas parece que ás vezes o bem está em deixar do barco. É o melhor para os navegantes, é o melhor para Jonas, é o melhor para Nínive. Claro que deixar o barco, não indica abandonar o Senhor. Nas águas, o Senhor providenciou uma maneira de Jonas cair em si, reconhecer sua carência em relação ao Deus de Israel, encontrando-se com uma adversidade que permitiu-lhe clamar por salvação, por livramento. Deus estava dando prosseguimento à obra que já havia começado na vida de Jonas. Ali ficou evidente que todas as coisas, sob a direção de Deus, cooperam para o bem daqueles que O amam, daqueles que são chamados pelo seu decreto (Romanos 8.28), seja para Jonas, seja para os navegantes, seja para os ninivitas, seja para mim e para você.

Os planos de Deus são maiores do que os nossos. Ele sabe como proceder para nos arrancar do pecado, dos laços de morte, de acomodações frente aos seus propósitos, trabalha para nos livrar de nós mesmos. Ele sabe utilizar as circunstâncias para nos fazer ver, nos fazer compreender, levar-nos ao arrependimento e para nos fazer voltar a Ele mesmo. Podemos reconhecer seu braço forte agindo em todas as coisas e, além disto, sua mão estendida para nos edificar, nos converter e nos fortalecer em sua presença. O agir de Deus nos conduz à santificação e à mudança de vida, e exige de nós confiança em sua vontade, em sua Palavra. Por isso, não deixe para depois o que você precisa fazer agora mesmo: DEIXE O SENHOR JESUS OPERAR GRANDE TRANSFORMAÇÃO EM SUA VIDA. (bY Pr. Jailson Queiroz Fagundes)

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